quarta-feira, 18 de julho de 2012

The Black Cat diarie: Edicão 1

Dia 18 de Julho, 2012
Olá, diário; Tudo bem aí? Escuta, lembra daquela lata de lixo velha e fedida, que eu contei pra você no diário passado? Então, ontem eu escutei, de manhã, um barulho alto na tampa daquela lata de lixo. Abri e encontrei o quê? Dois abutres imensos, desceram só para comer a carniça que eu deixei do meu lado pra comer hoje de manhã. Sei que não é muito gostosa e nem macia e tenra como aquelas carnes que o açougueiro atirava em mim quando eu era menor, dizendo: Gato pulguento! Sai daqui! Carna deliciosa, e de graça, né? É, mas era passado. Aí, eu só tinha encontrado aquela carne, mas ela apodreceu antes de e comer. Acho que eu tinha que colocar naquele tal de freezer, que os humanos amam tanto pra fazer a comida congelada de dar água na boca para seus filhos. Pelo menos é facil de fazer.
Bem, mas como os abutres tentaram bicar minha cabeça, juntei minhas coisas e parti. Também porque, mais tarde, aqueles abutres estariam mortos mesmo (a carne tinha apodrecido, lembra?) e aí eu podia voltar, e eles ainda teriam feito uma geral na lata. Aí eu teria carne pra comer, né?
Meu pai dizia algo assim: "A carne de abutre é igual à frango à passarinho: Macia e deliciosa. Aproveite para matar alguns abutres e experimentar, filhote." Ainda lambo os beiços por essa delícia de carne, e agora terei comida para uma semana ou até mais (os abutres eram bem gordinhos, hehehe!) Acho que poderia até mesmo dar uma festa e convidar a todos os meus amigos da rua.
Bem, eu fui para a rua. Já tinha até mesmo feito os planos: Ficaria com o Pulguento, aquele gato malhado e cheio de pulgas e sarna, até que os abutres morressem. Aí, depois, eu voltaria para a lata e convidaria o Pulguento para jantar comigo.
 Aqui está uma foto do Pulguento. Ele mora numa calha de uma casa antiga, que já foi abandonada por causa das suas pulgas e sua sarna. Aí ele mora lá e dorme na calha.
Mas aí alguém passou na rua e me roubou a trouxa de ratinhos e camundongos que eu levava nas costas. Furioso, corri atrás doladrão, e me deparei com uma gata branca SUPERLINDA, mas que mesmo assim levava minha trouxa nas costas. Saltei em seu lombo, e ela revidou com uma patada no focinho. Meu Deus, ela é linda. Tive uma visão, estava num casamento super-chique, eu vestindo um terno lindo, e adivinha quem estava vestindo o vestido de noiva? Essa gata branca! Meu Deus, eu desmaiei.

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