quinta-feira, 19 de julho de 2012

The Black Cat diaries - edição 2




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Dia 19 de Julho, 2012
Fala, diário! Tudo bem? Não se preocupe pelo fato de eu estar de bom humor; Eu só... Finalmente conheci aquela gata branca. Hihihihi!
Seu nome é Salindaah. Ela é realmente linda e tem a mesma idade que eu. Também escreve um diário, chamado The White Kitty diaries.
O que realmente aconteceu: Depois que eu desmaiei, tive aquela visão e acordei com uma pontada na cabeça. Ela estava na minha frente, sorrindo. Estava colocando um pano no meu focinho. O trapo pingava de sangue.
-É para estancar seu sangramento. Calma. Vai dar pontadas mesmo. - ela se levantou e virou-se para um cano cinza, que gotejava água limpa e pura. Algo guinchou alto para ela e ela se abaixou para a direita, sorrindo para algo que eu não via. Levantei um pouquinho a cabeça e uma pontada no focinho me fez fazer uma careta. Vi, então, um rato, e a Salindaah acariciando sua cabeça. Saltei para cima do roedor, furioso, e o bicho entrou na minha boca numa só bocada. Ele já ia descendo pela minha goela, vivo, porque eu não mastiguei ele, quando a gata se "desparalisou" e pulou em cima de mim, apertando minha garganta com força. Eu quase sufoquei, mas o rato finalmente saiu todo babado da minha boca aberta. Na verdade, ela que me forçou a abrir a boca. Depois que ela lavou e secou o rato, me perguntou, furiosíssima:
-Mas você está louco? Quick é meu MELHOR AMIGO!
Tá, tá legal, eu sei. Essa foi uma coisa ruim de se fazer com ela. Foi mancada, eu sei, eu sei. Foi  A PIOR COISA QUE EU PODIA TER FEITO COM A SALINDAAH!
Que droga. Ela, sem alguma delicadeza, me empurrou para baixo de novo. Perguntou:
-Tá. Você não sabia mesmo que um rato podia ser amigo de uma gata?
Fiz que sim com a cabeça.
-Tá, eu te perdoo. Como parou aqui? - me perguntou ela.
-Digamos que eu estava indo para a casa de um amigo e uma gata me roubou.
-Ah, o mundo machista dos gatos... Quer dizer que uma gata não pode roubar porque é delicada demais? Falando sério, eu poderia matar um homem sem sujar e nem LASCAR o esmalte das garras.
Tá. Eu admito. Ela SÓ PODE SER ninja. Sem sujar? Acho que nem os gatos da rainha Elizabeth cnseguem matar alguém (não que elas já possam ter tentado fazê-lo).
-Tá - disse ela, sorrindo. - Já que seu amigo pode não ter como te abrigar, fique comigo.
Passei a noite aqui. Meu Deus, amo as oportunidades!

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